«Que devo fazer, Senhor?»
Paulo, o bem-aventurado que hoje nos une, iluminou a Terra
inteira. Ficou cego na hora do seu chamamento, mas essa cegueira fez dele um
archote de luz para o mundo. Ele via para fazer o mal; na sua sabedoria, Deus
cegou-o para lhe dar a luz, a fim de que fizesse o bem. Deus não lhe mostrou
apenas o seu poder; revelou-lhe também o coração da fé que ele ia pregar,
ordenando-lhe que fechasse os olhos, quer dizer, que afastasse os preconceitos
e as falsas luzes da razão com vista a acolher a boa doutrina, a «tornar-se
louco para ser sábio», como ele dirá mais tarde (1Cor 3,18). […]
Fervoroso, impetuoso, Paulo precisava de um travão enérgico para não ser arrastado pelo seu ímpeto e desprezar a voz de Deus. Então, Deus começou por reprimir esse impulso; apazigua a sua cólera infligindo-lhe a cegueira, e depois fala-lhe. Dá-lhe a conhecer a sua sabedoria insondável, para que reconheça Aquele que combatia e compreenda que já não pode resistir à sua graça. Não é a privação da luz que o cega; é a superabundância da luz […].
Fervoroso, impetuoso, Paulo precisava de um travão enérgico para não ser arrastado pelo seu ímpeto e desprezar a voz de Deus. Então, Deus começou por reprimir esse impulso; apazigua a sua cólera infligindo-lhe a cegueira, e depois fala-lhe. Dá-lhe a conhecer a sua sabedoria insondável, para que reconheça Aquele que combatia e compreenda que já não pode resistir à sua graça. Não é a privação da luz que o cega; é a superabundância da luz […].

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